Nos últimos cinco anos, os consumidores de energia elétrica em Minas Gerais enfrentaram vários reajustes nas tarifas, com aumentos significativos em 2021 (5,2%), 2022 (7,9%), 2023 (4,5%) e 2024 (6,1%). Esses reajustes foram impulsionados principalmente pela crise hídrica, que aumentou o uso de usinas termoelétricas mais caras, e pelos encargos setoriais relacionados aos custos de geração e distribuição de energia.Além disso, a CEMIG implementou um novo imposto, o Encargo de Custeio de Infraestrutura Energética, em 2025, o que também afetou as faturas. A empresa enfrentou custos elevados para manutenção e expansão da infraestrutura elétrica. A combinação de fatores como inflação, aumentos nos custos operacionais e ajustes regulatórios foi determinante para os reajustes, impactando diretamente os consumidores, especialmente em tempos de inflação e crise econômica.Para lidar com esses aumentos, alternativas como o uso de energia solar e a eficiência energética têm sido cada vez mais buscadas pelos mineiros.